top of page

DESMATAMENTO

Entende-se por desmatamento, também chamado de desflorestamento ou desflorestação, o processo de remoção total ou parcial da vegetação em uma determinada área. Geralmente, esse processo ocorre para fins econômicos, visando à utilização comercial da madeira das árvores e também para o aproveitamento dos solos para a agricultura e a pecuária. A atividade mineradora e a construção de barragens para hidrelétricas também aparecem como causas de tal ocorrência.

No mundo, os primeiros a praticarem de forma intensiva o desmatamento foram os países desenvolvidos. Para o soerguimento de suas economias, sobretudo após o advento do sistema capitalista, algumas nações exploraram intensamente os seus recursos naturais, avançando essa exploração também para outras áreas. Com isso, muitas florestas do hemisfério norte foram praticamente dizimadas.

Atualmente, os países que mais desmatam são os de economias emergentes, pois, embora tentem controlar esse problema, o desmatamento de suas florestas avança à medida que seus sistemas econômicos evoluem. Até bem pouco tempo atrás, o campeão mundial de desmatamento era o Brasil, principalmente em razão do crescimento da fronteira agrícola sobre as áreas da Floresta Amazônica. No entanto, recentemente, o país foi ultrapassado pela Indonésia, que possui uma ampla área verde, mas que vem desflorestando duas vezes mais do que é desmatado anualmente no território brasileiro.

Segundo levantamentos realizados pela Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente são desmatados quase sete milhões de hectares por ano. Isso significa a perda não tão somente de vegetações, mas também de várias espécies animais, pois o seu habitat encontra-se cada vez mais diminuto. Com isso, o equilíbrio ecológico pode tornar-se ameaçado.

Dentre as consequências do desmatamento, podemo citar: o esgotamento dos solos com a intensificação de processos de erosão e desertificação; a extinção ou degradação de rios e lagos, graças ao maior acúmulo de sedimentos gerados; a ocorrência de desequilíbrios climáticos em razão da ausência das florestas que tinham como função gerar mais umidade do ar e absorver o calor atmosférico, dentre outros problemas.

Para combater o desmatamento no mundo e também no território brasileiro, é necessária a adoção de medidas em diferentes escalas, do individual ao governamental. Cada cidadão deve fazer sua parte, evitando que, nas áreas urbanas, o número de árvores por habitante não seja muito pequeno, preservando a vegetação existente e procurando cultivar novas espécies. Os governos também possuem a função de adotar medidas de conservação das áreas naturais com vigilância, fiscalização e repressão dos agressores a áreas de reservas naturais.

No Brasil, vários domínios naturais foram muito devastados. O primeiro a sofrer com esse processo foi a Mata Atlântica, que hoje conta com cerca de 7% de sua área original. Os Pampas e a Mata de Araucária também passaram por graves processos de desmatamento, o que também vem ocorrendo no bioma Cerrado, esse último profundamente devastado durante a segunda metade do século XX. A Amazônia parece ser o próximo alvo e, embora os últimos anos o desmatamento tenha apresentando diminuições, a floresta ainda sofre com o corte de milhares de hectares de árvores a cada ano.

Postado por : Katherine

Estratégia brasileira para reduzir emissões florestais é considerada modelo

Além de pioneiro, o Brasil será exemplo em corte de emissões florestais para a comunidade internacional. Nesta sexta-feira (11), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentou na 22ª Conferência das Partes (COP 22), em Marrakech, Marrocos, os resultados da implantação da medida em território nacional. 

Os avanços brasileiros nessa agenda servirão de base para países como Moçambique, em fase inicial de cooperação com o governo federal na área de florestas. 

O Brasil é o mais adiantado na Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa provenientes do Desmatamento (REDD+), instrumento de incentivo financeiro para países em desenvolvimento que obtêm resultados a partir do combate à degradação florestas e outras ações nessa área. 

Estabelecida em dezembro de 2015, a estratégia nacional para REDD+ já está em fase de implementação, com reuniões e diálogos com a sociedade realizados ao longo do ano.

O estágio atual da ação envolve discussões sobre como tornar o instrumento operacional dentro do país. De acordo com a gerente do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, Letícia Guimarães, assuntos como financiamento, salvaguardas, envolvimento das entidades subnacionais e legislações estaduais em desconformidade com a lei federal estão em pauta. Fonte: Portal Brasil, com informações do MMA

A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA n° 1, de 1986, em seu Artigo 1º, considera impacto ambiental como sendo: 

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I. A saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II. As atividades sociais e econômicas;
III. A biota;
IV. As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V. A qualidade dos recursos ambientais.

Todo impacto ambiental tem uma ou mais causas e constitui-se no resultado das ações humanas sobre os aspectos ambientais.

A causa do impacto ambiental, muitas vezes, tem relação direta e indireta com a poluição ambiental. A definição de poluição ambiental é muito semelhante à definição de impacto ambiental, no entanto, um impacto ambiental pode ser negativo ou positivo, ou seja, ele pode tanto trazer prejuízos como benefícios. 

Podemos dizer também que um impacto ambiental é significativo quando este é importante em relação a outros impactos, que poderiam ser julgados mais como efeitos, ou seja, como simples consequências de uma modificação induzida pelo homem, sem um valor econômico. A lei nº 6.938, de 1981, que trata da Política Nacional de Meio Ambiente, traz duas definições fundamentais: degradação da qualidade ambiental e poluição; são elas:

II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente; 
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: 
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c) afetem desfavoravelmente a biota; 
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

É muito importante interpretar o item e da definição acima: a poluição pode ser causada por empreendimentos que disponham no meio ambiente efluentes, emissões, resíduos ou energia acima dos padrões ambientais, isto é, valores limites estabelecidos. O estabelecimento de padrões ambientais está relacionado ao conceito de capacidade de suporte do meio, que, como vimos anteriormente, é o nível de utilização dos recursos naturais que um sistema ambiental ou um ecossistema pode suportar, garantindo-se a conservação de tais recursos. 

Assim, o estabelecimento de padrões ambientais visa manter a exploração dos recursos naturais dentro da capacidade de suporte do meio, impedindo a degradação ambiental, e consequentemente eliminando a necessidade futura de recuperação de áreas degradadas. É preciso lembrar sempre que é a maneira de gerenciar a utilização dos recursos naturais que determina os impactos ambientais das ações antrópicas que serão gerados sobre o meio ambiente. 

Juntamente com o aumento exponencial da população mundial e o seu processo de urbanização, o avanço do consumo de energia e a intensificação do processo de industrialização têm colaborado intensamente com a geração de poluição e impactos ambientais por meio das emissões de poluentes e resíduos gerados pela utilização de diferentes recursos naturais. 

Em geral, empresas do ramo industrial possuem os mais altos impactos ambientais justamente porque os seus processos produtivos geram inúmeros poluentes, o que explica também porque as indústrias oferecem mais riscos ocupacionais para aos seus trabalhadores e para o meio ambiente. A grande conclusão é que a geração de impactos ambientais está relacionada aos aspectos ambientais das atividades humanas. 

Postado por: Greicy

Título Pequeno
bottom of page